A minha empresa está habilitada para fazer negócios com o Poder Público?
24 de maio de 2019

A minha empresa está habilitada para fazer negócios com o Poder Público?

A possibilidade de fazer negócios com o Poder Público é muito tentadora. É a garantia de um cliente que não irá quebrar jamais e de que a sua empresa terá bastante trabalho por um bom período de tempo.

Além disso, o Governo Federal é o maior comprador do país, resultando em um mercado que pode ser bem vasto. Portanto, é preciso responder apenas a uma pergunta: sua empresa está habilitada para fazer negócios com o Poder Público?

Preparando a documentação

Assim como qualquer pessoa física ou jurídica que pretende negociar com a sua empresa, o Poder Público também vai querer saber todas as informações possíveis e garantir que está negociando com alguém que valha a pena. Por isso, o Governo usará todas as ferramentas à disposição para avaliar sua empresa.

Isso significa que é necessário ter uma gama enorme de documentos para apresentar durante o processo. A começar pela habilitação jurídica da empresa, que determina se ela está apta a exercer a função em determinado ramo de atuação. O poder público irá verificar a organização da empresa, sua legalidade e qual é a situação dos sócios.

Em seguida, é preciso comprovar a situação financeira. Afinal, o poder público não quer contratar uma empresa que está passando por uma situação financeira grave ou que tem alguma pendência fiscal. Dados como o balanço fiscal, demonstrações contábeis e patrimônio líquido, ajudam a comprovar a saúde financeira da empresa, de modo a garantir que ela será capaz de cumprir a demanda.

O próximo passo é avaliar a qualificação técnica. Evidentemente, o Pode Público quer um bom trabalho, por isso, irá contratar alguém que está apto a fazê-lo. Laudos técnicos, um portfólio que esteja de acordo com a área ou quaisquer outros documentos que comprovem a habilidade da empresa devem ser usados para mostrar ao Governo que a função pode ser exercida.

Por fim, existe a necessidade de comprovação de todas as obrigações com impostos e encargos sociais, especialmente INSS, FGTS e ter o CNPJ em dia.

Esses são os quesitos básicos para que uma empresa possa negociar com o Poder Público. É claro que isso varia de acordo com o ramo de atuação, que pode exigir algo um pouco mais específico. Pode ser exigido o Certificado de Registro Comercial (CRC), o Sistema Integrado de Cadastro de Fornecedores (SICAF) e vários outros.

Então, é hora de partir para a segunda etapa: as licitações. Quer conhecer todas as licitações disponíveis no Brasil e achar a ideal para a sua empresa? Confira um período grátis na nossa plataforma de GERENCIAMENTO DE LICITAÇÕES.

Participando e ganhando uma licitação

Uma vez que seja possível comprovar todos esses aspectos da sua empresa, você pode seguir para a próxima etapa, que é a licitação.

Esse conceito é uma disputa entre todas as empresas que querem prestar determinado serviço ou vender um produto para o governo. Teoricamente, e nos casos mais amplos, qualquer pessoa pode trabalhar com o poder público, desde que seja capaz de comprovar todos os quesitos citados acima.

Para participar, é preciso conhecer as 6 modalidades de licitação:

  • Convite: é a licitação mais rápida, pois não existe publicação de edital. As empresas que irão participar são convidadas, mas a licitação não se resume a elas. Qualquer um pode se candidatar até 24 horas antes de começarem as apresentações;
  • Concorrência: é usada para decidir o direito real de uso tanto de obras como de serviços públicos;
  • Concurso: é usado para escolher trabalhos técnicos, científicos e até mesmo artísticos, para receber um prêmio ou remuneração;
  • Leilão: é a modalidade em que o Poder Público vende bens de diversas origens;
  • Pregão: é a modalidade em que o Poder Público decide comprar bens e serviços, de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos no edital;
  • Tomada de preço: a empresa comprova todas as questões discutidas acima e, a que tiver as condições mais interessantes para o governo, ganha.

Portanto, as licitações, especialmente de pregão e tomada de preço, são as formas mais diretas de negociar com o Poder Público.

Para aumentar as suas chances de ganhar, o primeiro ponto é a documentação mencionada acima. Garanta que tudo está em ordem e disponível, para que o processo ocorra de acordo com o que o Governo espera.

Em seguida, é preciso estudar muito bem o edital, de modo a entender a demanda. O que o Governo quer? Sua empresa pode cobrir essa demanda com qualidade? Essas são as perguntas que devem ser respondidas. Mas, além disso, o edital tem todas as respostas que você precisa para ser o vencedor da licitação.

Por exemplo, é natural assumir que o menor preço será sempre prioridade para o Governo, mas esse não é necessariamente o caso. Se o edital demandar, dependendo da natureza do serviço, o menor prazo pode ser o mais importante ou a melhor qualificação técnica.

Por isso, o edital precisa ser muito bem estudado, para que ele traga todas as informações que irão permitir que sua empresa elabore a melhor proposta para cada licitação.

Uma boa dica é estudar processos de licitação anteriores, para avaliar o que deu certo e qual foi o diferencial de antigos ganhadores. É claro que tem a necessidade de copiar, mas pode ser uma forma de entender melhor o licitante e entregar o que ele espera.

Por fim, mais uma dica importante é tratar o governo como qualquer potencial cliente. Para isso, também é preciso estudar o edital, e entender se vale a pena para a sua empresa participar deste processo tão complexo e desgastante.

É possível que a demanda seja grande demais, mas, com uma parceria com outra empresa, ambos consigam atender perfeitamente. Existe também o processo contrário, em que as empresas avaliam o Poder Público.

Com essas dicas e com os documentos em ordem, sua empresa tem muito mais chances de ganhar uma licitação. Quer conferir se existe alguma disponível? Então acesse a nossa plataforma e aproveite um período gratuito do nosso GERENCIADOR DE LICITAÇÕES!