A possibilidade de fazer negócios com o Poder Público é muito tentadora. É a garantia de um cliente que não irá quebrar jamais e de que a sua empresa terá bastante trabalho por um bom período de tempo.
Além disso, o Governo Federal é o maior comprador do país, resultando em um mercado que pode ser bem vasto. Portanto, é preciso responder apenas a uma pergunta: sua empresa está habilitada para fazer negócios com o Poder Público?
Assim como qualquer pessoa física ou jurídica que pretende negociar com a sua empresa, o Poder Público também vai querer saber todas as informações possíveis e garantir que está negociando com alguém que valha a pena. Por isso, o Governo usará todas as ferramentas à disposição para avaliar sua empresa.
Isso significa que é necessário ter uma gama enorme de documentos para apresentar durante o processo. A começar pela habilitação jurídica da empresa, que determina se ela está apta a exercer a função em determinado ramo de atuação. O poder público irá verificar a organização da empresa, sua legalidade e qual é a situação dos sócios.
Em seguida, é preciso comprovar a situação financeira. Afinal, o poder público não quer contratar uma empresa que está passando por uma situação financeira grave ou que tem alguma pendência fiscal. Dados como o balanço fiscal, demonstrações contábeis e patrimônio líquido, ajudam a comprovar a saúde financeira da empresa, de modo a garantir que ela será capaz de cumprir a demanda.
O próximo passo é avaliar a qualificação técnica. Evidentemente, o Pode Público quer um bom trabalho, por isso, irá contratar alguém que está apto a fazê-lo. Laudos técnicos, um portfólio que esteja de acordo com a área ou quaisquer outros documentos que comprovem a habilidade da empresa devem ser usados para mostrar ao Governo que a função pode ser exercida.
Por fim, existe a necessidade de comprovação de todas as obrigações com impostos e encargos sociais, especialmente INSS, FGTS e ter o CNPJ em dia.
Esses são os quesitos básicos para que uma empresa possa negociar com o Poder Público. É claro que isso varia de acordo com o ramo de atuação, que pode exigir algo um pouco mais específico. Pode ser exigido o Certificado de Registro Comercial (CRC), o Sistema Integrado de Cadastro de Fornecedores (SICAF) e vários outros.
Então, é hora de partir para a segunda etapa: as licitações. Quer conhecer todas as licitações disponíveis no Brasil e achar a ideal para a sua empresa? Confira um período grátis na nossa plataforma de GERENCIAMENTO DE LICITAÇÕES.
Uma vez que seja possível comprovar todos esses aspectos da sua empresa, você pode seguir para a próxima etapa, que é a licitação.
Esse conceito é uma disputa entre todas as empresas que querem prestar determinado serviço ou vender um produto para o governo. Teoricamente, e nos casos mais amplos, qualquer pessoa pode trabalhar com o poder público, desde que seja capaz de comprovar todos os quesitos citados acima.
Para participar, é preciso conhecer as 6 modalidades de licitação:
Portanto, as licitações, especialmente de pregão e tomada de preço, são as formas mais diretas de negociar com o Poder Público.
Para aumentar as suas chances de ganhar, o primeiro ponto é a documentação mencionada acima. Garanta que tudo está em ordem e disponível, para que o processo ocorra de acordo com o que o Governo espera.
Em seguida, é preciso estudar muito bem o edital, de modo a entender a demanda. O que o Governo quer? Sua empresa pode cobrir essa demanda com qualidade? Essas são as perguntas que devem ser respondidas. Mas, além disso, o edital tem todas as respostas que você precisa para ser o vencedor da licitação.
Por exemplo, é natural assumir que o menor preço será sempre prioridade para o Governo, mas esse não é necessariamente o caso. Se o edital demandar, dependendo da natureza do serviço, o menor prazo pode ser o mais importante ou a melhor qualificação técnica.
Por isso, o edital precisa ser muito bem estudado, para que ele traga todas as informações que irão permitir que sua empresa elabore a melhor proposta para cada licitação.
Uma boa dica é estudar processos de licitação anteriores, para avaliar o que deu certo e qual foi o diferencial de antigos ganhadores. É claro que tem a necessidade de copiar, mas pode ser uma forma de entender melhor o licitante e entregar o que ele espera.
Por fim, mais uma dica importante é tratar o governo como qualquer potencial cliente. Para isso, também é preciso estudar o edital, e entender se vale a pena para a sua empresa participar deste processo tão complexo e desgastante.
É possível que a demanda seja grande demais, mas, com uma parceria com outra empresa, ambos consigam atender perfeitamente. Existe também o processo contrário, em que as empresas avaliam o Poder Público.
Com essas dicas e com os documentos em ordem, sua empresa tem muito mais chances de ganhar uma licitação. Quer conferir se existe alguma disponível? Então acesse a nossa plataforma e aproveite um período gratuito do nosso GERENCIADOR DE LICITAÇÕES!