No Brasil, o mercado de licitações movimenta bilhões por ano. A título de informação, somente em 2015, a União realizou 147 mil licitações, gastando um valor total de R$ 77,69 bilhões. Nos anos posteriores, não foi diferente: (2016) 145 mil licitações e um valor total de gasto de 84 bilhões; (2017) 136 mil licitações e um valor total de gasto de 160 bilhões; (2018) 152 mil licitações e um valor total de gasto de 73 bilhões. Em 2019, o ritmo na realização de licitações segue a mesma média: até agora (setembro), de acordo com o Portal da Transparência do Governo Federal, já foram registradas 46.473 e um gasto de R$ 13,05 bilhões.
Diante desse cenário, observa-se claramente que esse nicho oferece uma excelente oportunidade de negócio para a empresa que deseja trabalhar com licitações. Se ainda não pensou nessa possibilidade, mas ficou estimulado depois de tomar conhecimento desses dados, continue a leitura e conheça a seguir, os piores erros que um licitante pode cometer. Fazendo isso, você entrará nesse mercado com o pé direito e poderá vencer a concorrência.
Vamos lá?
Não ler o edital
O edital é a lei do processo de licitação. Nele, consta tudo o que é preciso para o licitante participar da licitação, como a documentação necessária, por exemplo. Por essa razão, ele deve ser lido com a máxima atenção, para que assim, a empresa possa se preparar e, dessa maneira, pensar numa proposta que tenha a real capacidade de vencer.
Propostas em desacordo com o que consta em edital já são praticamente eliminadas. Porém, pode ocorrer de o edital prever a possibilidade de o licitante ter que reiterar a documentação em caso de ela estar incompleta. Nesse caso, o órgão público abre um prazo certo para que o licitante proceda de modo a corrigir o problema.
Em suma, de todo modo, é bom sempre ler o edital com atenção, tomando conhecimento do objeto licitado, suas recomendações técnicas e documentações necessárias, para que assim não corra o risco de ser eliminado e, portanto, de aproveitar essa oportunidade.
Não conhecer as modalidades de licitações
De acordo com a legislação vigente, o processo licitatório pode acontecer a partir de seis possibilidades. Trata-se, na verdade, de modalidades, a saber: convite, tomada de preço, concorrência, leilão, concurso público e o pregão, um dos mais utilizados atualmente pela administração pública.
Conhecer melhor cada uma é fundamental não apenas a título de conhecimento, mas porque cada qual apresenta características próprias, as quais devem ser observadas pelo licitante com o objetivo de lançar uma proposta condizente e tecnicamente adequada.
Por exemplo, no caso da concorrência, ela é de amplo alcance, ou seja, qualquer pessoa física ou jurídica pode participar, sem que seja necessário um cadastro prévio no órgão público que está promovendo o processo licitatório. A tomada de preços, por sua vez, exige um cadastro prévio dos participantes no órgão público. Nesse caso, é necessário entregar a documentação solicitada, que será avaliada e certificada pela comissão responsável pelo procedimento de licitação.
Não criar propostas viáveis
É um erro fatal o licitante que, na crença de que poderá ganhar e se sobressair em relação à concorrência, cria propostas que, do ponto de vista técnico e financeiro, não são viáveis.
É o caso, por exemplo, do licitante que oferece, em sua proposta, um preço abaixo do mercado para a produção de certo produto, digamos que uma cadeira por R$ 5, quando, na verdade, ele sabe que esse valor não é condizente com o praticado no mercado.
A administração pública é formada por pessoas com larga experiência em procedimentos licitatórios, o que significa dizer que elas conhecem o mercado e estão sempre realizando pesquisas com o objetivo de estudar os preços dos produtos ou serviços com os quais mais trabalha.
Portanto, não adianta lançar uma proposta atraente, mas técnica e economicamente inviável. É fundamental lançar propostas tendo como parâmetro os reais preços praticados pelo mercado. Se, por exemplo, o valor da produção de uma cadeira gira em torno de R$ 15, então, coloque esse preço ou altere ele para menos, mas não de forma absurda, porque para a administração, o que também vale é a capacidade do licitante em entregar o produto/serviço adjudicado.
Ela leva em consideração: preço, capacidade técnica e financeira, bem como outros elementos que constem em edital.
Não contar com uma tecnologia de gestão
Com respeito, mas seguir o método tradicional de “busca” de licitação é uma prática que não dialoga mais com a contemporaneidade. Hoje, tem-se tecnologias disponíveis que podem facilitar o processo de participação de licitação e fazer com que o licitante fique por dentro dos principais editais que tenham relação com o seu campo de atuação. Tudo isso, a partir de uma só plataforma, sem que fique, maciçamente, tendo que visitar o diário oficial dos entes da federação.
É o caso da Licit Mais Brasil, ferramenta que coleta diariamente dezenas de milhares de licitações que são divulgadas em todo o Brasil, pelas três esferas de poder (União, Estados e Municípios), e distribui elas de acordo com a área de atuação do licitante, de modo a garantir que ele fique por dentro de todas as oportunidades que existem e possa, assim, participar delas.
Por dia, conforme a Licit Mais Brasil, são captadas em média, 3 mil licitações, ou seja, são 3 mil oportunidades, a depender, certamente de sua área de atuação.
Contar com uma solução como essa pode garantir ao licitante as seguintes vantagens:
– Economia de tempo na busca de licitação, se for preciso, porque a ferramenta é que distribui os editais, com base em seu perfil, notificando a sua empresa ou você;
– Possibilidade de participação de forma automática dos processos licitatórios, de maneira a aumentar as suas chances de vencer;
– Aumento de suas oportunidades de negócios.
Agora que você conhece alguns dos principais erros de um licitante, fique atento e corra deles, adotando para isso, práticas eficientes, produtivas e condizentes com a realidade contemporânea.
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